Junior Miranda

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Cristãos egípcios pedem orações pela paz

Temor da igreja é que se a Irmandade Muçulmana tomar o poder os cristãos serão perseguidos


Cristãos egípcios pedem orações pela paz Com o aumento da violência nos protestos contra o presidente egípcio, Hosni Mubarak, os evangélicos do país pedem para as igrejas mundiais orem com eles para uma resolução pacífica da crise.

Após entrar em contato com a Associação Evangélica do Egito (EFE), a Aliança Evangélica Mundial emitiu um apelo urgente pedindo oração para o Egito. A EFE, disse que as igrejas do país estão unidas em oração.

Eles pedem para que Deus de sabedoria ao atual governo, bem como a futura liderança do Egito, a segurança dos jovens, que inclui alguns cristãos, assim como os muçulmanos, e para que a mudança aconteça de forma pacífica.

A Aliança Evangélica disse em comunicado:

"Ninguém sabe o que as mudanças que acontecerão no Egito, mas os egípcios evangélicos fiquem sabendo que Deus está no controle. Apesar de serem minoria, eles estão profundamente empenhados em ser bons cidadãos e contribuindo para o futuro da saúde e do desenvolvimento de sua nação. Os cristãos acreditam que a maioria dos muçulmanos e os cristãos estão unidos em sua preocupação comum pelo bem-estar da nação".

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que cerca de 300 pessoas morreram em conflitos por todo o país. O ministro da Saúde do Egito Samih Farid Ahmed disse que cinco pessoas morreram em confrontos entre manifestantes pró e anti-governo no Cairo.

Manifestantes contrários ao governo exigem a renúncia imediata do presidente Mubarak, que tem estado no poder nos últimos 30 anos.

Tentativas pela Irmandade Muçulmana, maior grupo de oposição no Egito, para esculpir um papel para si na futura liderança do país têm levantado preocupações sobre a minoria cristã perseguida.

O Fundo Barnabé, que apoia a igreja perseguida no mundo, disse que os cristãos estariam ainda mais inseguros se forem governados por regime islâmico e até mesmo forçado a fugir do país em massa.

Segundo o Fundo Barnabé os cristãos egípcios já são cidadãos de segunda classe em seu próprio país. "Se a Irmandade Muçulmana tomar o poder, eles podem rapidamente ser submetidos a uma série de regulamentações ainda mais humilhante destinada a excluir e degradar-los ainda mais".


Fonte: Christian Today / Redação CPAD News
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