Moradores recebem corte de cabelo e alimentos, além de orações e orientações de fé

Quem vive nessa situação acaba sendo classificado por muitos como mendigos ou pedintes, porém, a pesquisa revela que apenas 15,7% das pessoas pedem dinheiro como principal meio para a sobrevivência. A maioria exerce atividades como catador de materiais recicláveis, flanelinha, construção civil, limpeza e carregador.
Decadência nas ruas
As pessoas nessa situação são constantemente impedidas de entrar em certos locais por causa de suas condições de higiene. Era o caso do comerciante Mário Santos Costa, de 50 anos, que viveu 12 anos de sua vida como morador de rua. Mário conseguiu dar a volta por cima e se reinserir no mercado de trabalho. Ele conta que tinha um emprego fixo e uma família unida, até começar a usar drogas: “Quando estava drogado, ficava tão agressivo que quebrava tudo em casa e queria agredir a todos que estavam na minha frente.”Dominado pela vontade de consumir cada vez mais o crack, Costa saiu de casa e foi viver nas ruas como pedinte, dependendo de doações para consumir drogas e se alimentar. Ele enfrentou o frio, a chuva, a fome. Mas o pior momento vivido foi ser humilhado por quem o alimentava. “Estava na fila da sopa e quando chegou a minha vez ela acabou e a pessoa que estava servindo, ao me ver drogado, disse que não iria mais me dar nada, porque eu era vagabundo e deveria comer na cadeia”.
A volta por cima
Um dia, com sede, decidiu entrar na Igreja Universal para beber água e sentiu-se atraído pelas palavras do pastor. Daquele dia em diante, abandonou os vícios, conseguiu um emprego como pedreiro e se reaproximou da família. “Eu não tinha no que acreditar. A partir do momento em que ouvi o pastor falando que Deus poderia mudar a minha vida, eu dei crédito àquela palavra e comecei a praticar os ensinamentos”, conta. Hoje, ele é dono de um comércio de ótica na cidade de Santos, no litoral paulista. Conquistou casas, carros e outros bens. Costa garante que todas essas conquistas só foram possíveis por causa da fé em Deus e do apoio que recebeu na IURD. “Hoje eu tenho felicidade nas pequenas coisas e agradeço por tudo: pela cama, pelo sofá, pelo almoço e até quando vou à manicure. Às vezes até me belisco pra ter certeza de que não estou sonhando”, brinca.Em todo o Brasil, a IURD realiza ações em favor da população de rua, ocasião em que são realizados cortes de cabelo, de barba, distribuição de alimentos e de roupas. Orientações espirituais e orações também são feitas para aqueles que querem se livrar dos vícios. “Nós resolvemos ajudá-los na parte social e espiritual e o resultado é imediato, há uma mudança no semblante de cada um, pois estamos dando atenção a uma parte da população que não está acostumada a ser vista como ser humano pela sociedade”, diz o coordenador do movimento em São Paulo, pastor Geraldo Vilhena.
Fonte: Gospel Prime / Arca Universal
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