A reforma proposta para o Código Penal tornou-se um desafio para os parlamentares evangélicos que tem se mobilizado contra o que chamam de retrocesso para a sociedade e uma afronta aos princípios cristãos.
Em seu primeiro mandato como deputada, Lauriete (PSC-ES), uma das vozes pentecostal mais lembrada no Brasil, mantém como bandeira de luta o combate ao tráfico de drogas e à violência contra a mulher, o direito dos consumidores, a defesa da família e dos valores cristãos e a busca por maior atenção do Estado no tratamento das dependências químicas.
Lauriete também tem se empenhado contra o novo Código Penal e afirma que a proposta dos juristas em descriminalizar o plantio e o porte de maconha para consumo é uma aberração.
“Considero essa proposta uma verdadeira aberração em todos os sentidos. Sabemos que só existe tráfico por causa do usuário. Ao privilegiarmos esse usuário, permitimos que o traficante continue com sua atividade. O anteprojeto trata do porte para consumo próprio, mas quem determinará qual a quantidade de um usuário? Haverá uma medida? Ora, com essa proposta, o indivíduo poderá portar 500 gramas, um quilo e justificar que é para consumo. Na verdade, o privilégio será para o traficante. Ainda tem o absurdo de poder, inclusive, cultivar a erva em seu domicilio. É realmente um absurdo! O viciado precisa receber, por parte do Estado, atenção para se livrar da dependência e não estímulo para continuar. As propostas até agora vão no sentido de manter o indivíduo no vício”, comentou a parlamentar.
Além disso, a deputada considera o homossexualismo uma opção e portanto não pode ser retirado o direito, de quem não concorda com essa prática. Lauriete também afirma que o PLC 122 não é um projeto de lei para proteger o Movimento LGBT, mas para criminalizar a opinião contra a prática homossexual.
“Quando se fala em crime de homofobia, na verdade, está-se tentando calar ou impedir toda manifestação com relação aos princípios cristãos, que são contra a prática do homossexualismo. Por essa razão, justamente por princípio ético do PSC, de não segregar ou excluir quem quer que seja, que não excluímos pessoas, mas julgamos seus atos e isso não pode ser considerado crime, como propõem os que chamam nossas atitudes de homofobia” disse.
Sobre a proposta que diminui o limite de crime da prática sexual com menores de 14 anos para 12 anos, Lauriete afirma que o projeto estará legalizando a Pedofilia.
“A vulnerabilidade de uma criança de 12 anos é similar ou a mesma de uma de 11 anos e 11 meses, por exemplo. Essa é outra proposta absurda, a exemplo de outras tantas propostas desse projeto de reforma”, considera a parlamentar.
Fonte: Gospel prime
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