Junior Miranda

sábado, 30 de outubro de 2010

Serra promete a evangélicos vetar projeto que criminaliza homofobia

O compromisso foi feito a uma plateia de aproximadamente 800 lideranças religiosas que participam da 50ª Convenção de Pastores da Assembleia de Deus do Paraná. Bastante aplaudido, Serra garantiu aos pastores que não aprovará o projeto.


Serra promete a evangélicos vetar projeto que criminaliza homofobiaO candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra prometeu a evangélicos reunidos nesta terça-feira em Foz do Iguaçu (PR) que, se eleito, não aprovará o projeto de lei 122/2006, que considera crime qualquer ato discriminatório contra homossexuais.

- Eu vetarei essa lei. Essa lei não andará, do jeito que está ele passa a perseguir igrejas que têm posições contrárias ao homossexualismo. Uma coisa é perseguir e fazer grupos de extermínio contra os gays, como tem acontecido. Outra é proibir que as igrejas preguem contra atos homossexuais entre seus fieis. Eu vetarei essa lei. Essa lei não andará - disse Serra ao comentar ser equivocada a conta petista de que a bancada de apoio ao atual governo será maioria no Congresso Nacional.

Questionado sobre como dará andamento ao Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH-3), o tucano apontou o que considera quatro divergências fundamentais no projeto: o desrespeito à propriedade privada, a instituição de mecanismos de controle da imprensa, a criminalização de quem é contra o aborto e a prática da homossexualidade e a proibição de símbolos religiosos em repartições e escolas públicas.

- O PNDH-3 permite a invasão de imóveis, seja ela uma propriedade rural ou um apartamento popular. Depois de feita, não pode ser desfeita por ordem judicial. Ela tem como etapa intermediária um debate, uma discussão entre os invasores e o poder Judiciário. Isso me parece um absurdo, pois enfraquece a Justiça e estabelece o caminho para a anarquia dentro da sociedade - apontou.

Aborto

Questionado sobre como dará andamento ao Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH-3), o tucano apontou o que considera quatro divergências fundamentais no projeto: o desrespeito à propriedade privada, a instituição de mecanismos de controle da imprensa, a criminalização de quem é contra o aborto e a prática da homossexualidade e a proibição de símbolos religiosos em repartições e escolas públicas.

- O PNDH-3 permite a invasão de imóveis, seja ela uma propriedade rural ou um apartamento popular. Depois de feita, não pode ser desfeita por ordem judicial. Ela tem como etapa intermediária um debate, uma discussão entre os invasores e o poder Judiciário. Isso me parece um absurdo, pois enfraquece a Justiça e estabelece o caminho para a anarquia dentro da sociedade - apontou.

Fonte: O Globo / Terra / O Galileu
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