As declarações da ministra que é evangélica, atingiram em cheio o ego das Organizações Feministas e dos Direitos humanos, pois eles não esperavam que Jara, revelasse sua opinião abertamente em um programa público.
A coordenadora do programa dos Direitos Sexuais e da Organização Flora Tristán, Jossy Cárdenas, criticou a ministra Jara, afirmando que ela não deveria tomar decisões sobre suas crenças particulares porque os membros do Executivo pertencem a um estado laico.
“Ela pode aplicar em sua vida, mas não pode fazer suas crenças uma obrigação para todo o povo peruano“, disse Cárdenas à agência EFE.
Para Jossy Cárdenas, em um estado laico os membros do Executivo devem tomar decisões políticas além de suas crenças particulares.
Susana Chávez, diretora da Alta Direção do Ministério da Saúde, qualificou as declarações de Jara, como “preocupantes” e “antagônicas” aos direitos humanos.
“Eu não me sinto representada por Anja Jara e creio que nem a maioria das mulheres. Entendo sua posição em um espaço religioso, mas não posso compreendê-la em um espaço público”, disse Chávez
Jara declarou ser uma pessoa “pro vida”, e endossou que o uso de preservativos sendo considerado um método natural e rejeitou descriminalizar as relações sexuais entre menores de idade. Também afirmou seu desejo de mudar o Ministério da Mulher pelo Ministério da Família.
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