Há ainda, entre as manifestantes, queixas contra posições conservadoras de lideranças religiosas sobre temas ligados às mulheres. Durante as manifestações, as feministas protestaram em frente a templos católicos e evangélicos.
Os protestos ocorreram por todo o Brasil, e foram realizados em quinze grandes cidades, como por exemplo, São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Recife (PE), Salvador (BA) e Natal (RN).
Em Florianópolis, as manifestantes pararam em frente à um templo da Igreja Universal do Reino de Deus, com cartazes e frases como “Jesus ama as vadias”, além de palavras de ordem. O protesto ocorreu de maneira pacífica, e não foram registrados incidentes durante o período que as feministas estiveram em frente ao templo da IURD.
No Rio de Janeiro, a “Marcha das Vadias” tentou invadir a Igreja Nossa Senhora de Copacabana, durante a realização de uma missa. Uma das manifestantes exibiu os seios no pátio da igreja, num momento dedicado à apresentação de crianças. Os fiéis, indignados, reagiram e foi necessária intervenção da Polícia com gás de pimenta para dispersar as manifestantes que atrapalhavam a missa.
O movimento surgiu no Canadá, com o nome de “Slut Walk” após um oficial de polícia da cidade de Toronto afirmar que para evitar estupros, as mulheres não deveriam se vestir como “vadias”. A repercussão da fala do oficial gerou polêmica e impulsionou movimentos feministas ao redor do mundo, de acordo com informações do Uol.
Fonte: Gospel+
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