Junior Miranda

quarta-feira, 27 de março de 2013

Jean Wyllys chama de ‘radicalização’ a permanência de Marco Feliciano na CDHM

O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que tem criticado a escolha de Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos, se manifestou novamente. Nessa terça-feira, o Partido Social Cristão (PSC) decidiu pela permanência do deputado Feliciano no cargo e defende que o deputado é ‘ficha limpa’. Jean que criou a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos em protesto falou sobre o caso como ‘radicalização’.

Jean Wyllys alega que a decisão do PSC pode gerar ainda mais confusão nas sessões da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM). O deputado tem sido um dos principais manifestantes contra Marco Feliciano à frente da Comissão.

“Não falo em nome do movimento [LGBT], mas se um lado radicaliza, o outro tende a radicalizar. Se o PSC radicaliza e não ouve a voz dos movimentos socais, das redes socais, o pedido para que esse homem saia da presidência, se a tendência é radicalizar e não dar ouvidos, é lógico que o movimento radicalize do outro. Isso não é bom para a Câmara, para o Legislativo, para o PSC, nem para o país”, declarou Jean Wyllys para a Agência Brasil.

O PSC decidiu pela permanência do deputado Marco Feliciano em reunião com a bancada. “O deputado Marco Feliciano foi eleito por maioria dos membros da comissão. Se ele estivesse condenado pelo Supremo, nem indicado seria. Feliciano é um deputado ‘ficha limpa’, tendo então todas as prerrogativas para estar na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Foi uma escolha da bancada colocá-lo à frente da CDHM, e nós, do PSC, entendemos que ele não é racista e nem homofóbico. E quero aqui reafirmar que o partido e seus representantes não são racistas, nem homofóbicos, não discriminamos ninguém”, declarou o vice-presidente nacional do PSC, Everaldo Pereira.

Durante o comunicado para a imprensa, também foi destacado que o PSC sempre apoiou a presidente Dilma Roussef e nunca discriminou ninguém. “Mesmo diante das declarações de que ela não sabia se acreditava em Deus e que não era contra o aborto, o PSC a apoiou, sem discriminá-la por pensar diferente de nós, pois somos um partido que não segrega, não exclui, não discrimina ninguém. Um partido que se norteia por princípios cristãos e não abre mão disso”, falou ainda Everaldo.

Segundo o site do PSC, enquanto acontecia o pronunciamento, mais de cem pastores se manifestaram em prol do deputado pastor Marco Feliciano. “Estamos aqui na Câmara em apoio à permanência do deputado e pastor Marco Feliciano à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. (...) Nós nos sentimos representados pelo partido e pela posição do deputado Feliciano em prol da família e daqueles que também têm direito de expressão”, ressaltou Wenderson Monteiro, presidente da juventude do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (FENASP).

Fonte: portugues.christianpost.com

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