Judeu ortodoxo escreve últimas palavras em cópia da Torá: software joga nova luz nos estudos sobre autoria da Bíblia.
JERUSALÉM - Um programa de computador desenvolvido por uma equipe israelense está jogando uma nova luz sobre o que os especialistas acreditam ser os múltiplos autores da Bíblia. O software usa, pela primeira vez, elementos de inteligência artificial para analisar o estilo e a escolha de palavras de forma a determinar as partes do texto escritas por diferentes vozes narrativas. Embora tenha variadas aplicações potenciais, o Livro Sagrado acabou tornando-se um tentador caso de teste para os criadores do programa.
Para milhões de judeus e cristãos, a crença de que Deus é o autor dos textos no núcleo do Antigo Testamento - conhecidos como a Bíblia Judaica, Torá, Pentateuco ou os Cinco Livros de Moisés - está na base de sua fé. Mas desde o advento dos modernos estudos bíblicos, os acadêmicos acreditam que eles foram escritos por vários autores diferentes que podem ser distinguidos pelas suas inclinações ideológicas, estilos linguísticos e nomes que usam para se referirem a Deus.
Em poucos minutos, trabalho de séculos
Atualmente, os estudiosos dividem esses textos em duas vertentes principais. Uma parte teria sido escrita por um indivíduo ou grupo conhecido como autor "sacerdotal", por causa de sua aparente ligação com o Templo de Jerusalém. Já a outra é classificada simplesmente como "não-sacerdotal" e há décadas os acadêmicos buscam separar que partes pertencem a que vertente. Quando o programa de computador analisou o Pentateuco, ele encontrou a mesma separação, concordando com a divisão acadêmica tradicional em 90% dos casos, isto é, recriando em poucos minutos os trabalho de séculos de diversos estudiosos, afirma Moshe Koppel, professor de ciências da computação da Universidade de Bar Ilan que liderou o grupo de pesquisadores.
"Desde então, fomos capazes de recapitular vários séculos de um difícil trabalho manual com nosso método automático", informou a equipe em um artigo apresentado na semana passada durante a conferência anual da Associação de Linguística Computacional em Portland, nos EUA. As passagens em que o programa discorda da interpretação acadêmica tradicional podem indicar pistas interessantes para os estudiosos da Bíblia. O primeiro capítulo do livro Gênesis, por exemplo, é atribuído a um autor "sacerdotal", mas o software indicou que não. Da mesma forma, o livro de Isaías geralmente é visto como tendo sido escrito por dois autores distintos, com o segundo assumindo a partir do capítulo 39. O programa concordou que o texto pode ter dois autores, mas sugeriu que o segundo começou a trabalhar seis capítulos antes, no 33.
As diferenças "têm o potencial de gerar discussões frutíferas entre os estudiosos", reconheceu Michael Segal , do Departamento de Bíblia da Universidade Hebraica e que não está envolvido no projeto. Na última década, programas de computador têm sido usados pelos estudiosos da Bíblia na busca e comparação dos textos, mas o novo software parece ter a habilidade de pegar os critérios desenvolvidos por eles e aplicá-los por meio de uma ferramenta tecnológica mais poderosa que a mente humana, disse Segal.
Antes de aplicar o programa no Pentateuco e outros livros da Bíblia, os pesquisadores primeiro tiveram que montar um teste objetivo que demonstrasse que o algoritmo criado por eles poderia distinguir corretamente um autor de outro. Para isso, eles misturaram passagens dos livros de Ezequiel e Jeremias em um único texto. O software separou o texto embaralhado em suas partes componentes "quase perfeitamente", anunciou a equipe.
O programa reconhece escolhas de palavras repetidas, como os usos dos equivalentes hebraicos de "se", "e" e "mas", e também percebe sinônimos. Em alguns trechos, por exemplo, a Bíblia usa a palavra "makel" para se referir a um cajado, enquanto em outros é usado o termo "mateh" para o mesmo objeto. O software então separa o texto em vertentes que acredita terem sido o trabalho de pessoas diferentes.
O que o algoritmo não poderá responder, no entanto, é se a Bíblia é humana ou divina, admitem os pesquisadores. Três dos quatro envolvidos no seu desenvolvimento, inclusive Koppel, são judeus devotos que de uma forma ou de outra creem que a Torá foi ditada a Moisés por um único autor: Deus. Já para os acadêmicos, a existência de diferentes estilos na Bíblia indicam uma autoria humana. Para a equipe de pesquisadores israelenses, seu artigo não aborda "como e porquê essas distinções existem".
"Para aqueles que é uma questão de fé que o Pentateuco não é uma composição de múltiplos escritores, a distinção investigada aqui pode ser vista como uma multiplicidade de estilos", escreveram. Em outras palavras, não há razão pela qual Deus não possa ter escrito o livro com vozes múltiplas.
- Nenhuma pesquisa será capaz de resolver essa questão - resumiu Koppel.
Fonte: Notícias Cristãs / Globo
Junior Miranda
Um novo começo
quinta-feira, 30 de junho de 2011
'TV Globo' exibirá mega show gospel em especial do fim de ano
A "TV Globo" transmitirá ao vivo um mega show gospel na programação dos especiais de fim de ano, em dezembro. O evento será a premiação "Troféu Promessas", que consagra os maiores nomes da música evangélica nacional.
O grande espetáculo cristão contará com o ministério Diante do Trono e tantos outros baluartes da música gospel. Toda a produção será feita pela Geo, empresa de eventos da Globo.
A premiação foi criada pela EBF Comunicações, responsável pela Expocristã, juntamente com a Som Livre.
O grande espetáculo cristão contará com o ministério Diante do Trono e tantos outros baluartes da música gospel. Toda a produção será feita pela Geo, empresa de eventos da Globo.
A premiação foi criada pela EBF Comunicações, responsável pela Expocristã, juntamente com a Som Livre.
Fonte: SRZD / Spacegospel
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quarta-feira, 29 de junho de 2011
Silas Malafaia para Presidente em 2014, é o que pedem os fiéis na marcha; Pastor ironiza!
O pastor Silas Malafaia disse durante a Marcha para Jesus que não planeja se candidatar à presidência da República. A informação se deu por conta de um cartaz erguido por algumas pessoas durante o evento do dia 23 de junho em São Paulo pedindo a candidatura do líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Malafaia fez o percurso da Marcha para Jesus no trio elétrico principal onde estavam o apóstolo Estevam Hernandes e outras personalidades políticas e religiosas. Quando o pastor da Advec viu o cartaz solicitou que as pessoas guardassem aquela faixa.
Mas tarde esse assunto surgiu ente os jornalistas e Malafaia foi questionado sobre a possível candidatura. “Esta pessoa tem que fazer Zorra Total, show do Tom. É uma piada. O pastor que entra na política deixa de atender o todo para ser parte,” respondeu.
Fonte: Gospelprime e Creio
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terça-feira, 28 de junho de 2011
Brasil realiza hoje primeiro casamento civil gay
O casal José Sérgio Sousa Moresi e Luiz André Sousa Moresi, que mantém um salão de beleza em Jacareí, no Vale do Paraíba, vai retirar hoje - Dia Mundial do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) - a certidão de casamento civil, sob o regime de comunhão parcial de bens, num cartório da cidade. Eles estão juntos há oito anos e haviam oficializado a união estável em maio, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que equiparou a união estável homossexual à heterossexual.
Além da decisão do STF, o juiz se baseou em uma resolução histórica do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), destinada a promover a igualdade dos seres humanos, sem distinção de orientação sexual, aprovada no último dia 17.
Na semana passada, um pedido do casal paulistano Lula Ramires e Guilherme Amaral Nunes de conversão do contrato de convivência afetiva - celebrado em 2008 - para casamento civil foi negado pela juíza Renata Mota Maciel. Antes disso, o Ministério Público também havia emitido parecer desfavorável. Desta vez, um promotor do MP de Jacareí emitiu parecer favorável à conversão da união homoafetiva em casamento civil.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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MILHÕES EM SÃO PAULO ACUSAM STF DE RASGAR A CONSTITUIÇÃO
Uma gigantesca multidão, estimada entre um e cinco milhões de
pessoas, participou nesta quinta feira, dia 23 de junho de
2011, da 19ª edição da Marcha para Jesus, uma das maiores
manifestações religiosas do planeta.
O evento transformou-se em um palco para pesadas críticas ao Supremo
Tribunal Federal.
A imprensa noticiou que os pastores atacaram duramente a decisão do
STF de legalizar a união estável entre pessoas do mesmo sexo, mas
o exame atento das acusações apresentadas revela que o maior problema
denunciado foi a instauração de um golpe à democracia brasileira.
Os juízes querem atribuir-se o direito de legislar, ignorando os
sentidos óbvios da Constituição que deveriam guardar, impondo ao
povo brasileiro aquilo que está sendo preparado por uma agenda
estabelecida por organizações internacionais.
O Pastor Silas Malafaia afirmou contundentemente, sob o aplauso da
enorme multidão:
"O STF RASGOU A CONSTITUIÇÃO QUE, NO
ARTIGO 226, PARÁGRAFO 3º, DIZ
CLARAMENTE QUE UNIÃO ESTÁVEL É ENTRE UM
HOMEM DO GÊNERO MASCULINO E UMA MULHER
DO GÊNERO FEMININO".
O pastor também atacou a decisão do STF de liberar as marchas da
maconha no Brasil:
"AMANHÃ SE ALGUÉM QUISER FAZER UMA
MARCHA EM FAVOR DA PEDOFILIA, DO CRACK
OU DA COCAÍNA VAI PODER FAZER. NÓS, EM
NOME DE DEUS, DIZEMOS NÃO."
O senador Marcelo Crivella, também presente à marcha,
manifestou-se duramente em relação ao STF que, segundo ele,
está agindo politicamente e se imiscuindo em temas que dizem respeito
ao Legislativo:
"O CONGRESSO TEM QUE SE LEVANTAR CONTRA
O ATIVISMO POLÍTICO DO STF. SÓ O
CONGRESSO PODE DETÊ-LOS",
afirmou o senador. Crivella acrescentou que não é possível que onze
juízes, escolhidos apenas por um só homem, queiram legislar no lugar
de centenas de parlamentares, eleitos por duzentos milhões de
brasileiros.
A intenção de legislar do Supremo Tribunal Federal é manifesta e
não é de agora.
Em 2008, durante o julgamento que liberou a destruição de
embriões humanos para pesquisas científicas, o ministro Marco
Aurélio de Melo afirmou, diante das câmaras de televisão, A
SUA ESPERANÇA DE NÃO SE APOSENTAR SEM
QUE O STF TIVESSE LIBERADO NÃO APENAS O
ABORTO PARA OS FETOS PORTADORES DE
ANENCEFALIA, MAS TAMBÉM O ABORTO EM
GERAL, uma prerrogativa que claramente pertence unicamente ao
Poder Legislativo.
Assista no You Tube o impressionante posicionamento do Pastor Silas
Malafaia sobre o rumo dos pronunciamentos do Supremo Tribual
Federal, diante do aplauso entusiástico de mais de um milhão de
pessoas:
http://www.youtube.com/watch?v=DOnW0kOJeW8
Nos últimos dias as igrejas evangélicas têm distribuído diversos
vídeos sobre os novos procedimentos claramente inconstitucionais do
STF.
O Pastor Daniel Sampaio, comentando o reconhecimento da união
homoafetiva como entidade familiar por parte do STF, em vídeo no
You Tube cuja audiência aumenta à razão de dez mil novos acessos
por dia, coloca toda a ênfase do problema, mais do que no próprio
reconhecimento da união homoafetiva, no "ATROPELAMENTO
DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PELO STF",
afirmando que "TUDO FOI PROGRAMADO PELO
GOVERNO FEDERAL" e que, se os evangélicos e o
Congresso Nacional não se posicionarem energicamente, o que
"ESTAMOS ENFRENTANDO É UM GOLPE DE
ESTADO" e o início de "UMA NOVA DITADURA":
"A CASA QUE DEVERIA SER A GUARDIÃ DA
CONSTITUIÇÃO ATROPELA A MESMA
CONSTITUIÇÃO",
afirma o Pastor, ao que ele acrescenta que "A INICIATIVA
PARTIU DO PRÓPRIO GOVERNO FEDERAL, VIA
PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA".
"SE O STF FOSSE UMA ENTIDADE SÉRIA",
continua o pregador, deveria ter declarado ser
"INCAPAZ DE JULGAR O TEMA, UMA VEZ QUE A
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA AFIRMA QUE,
PARA EFEITO DE PROTEÇÃO DO ESTADO, É
RECONHECIDA A UNIÃO ESTÁVEL DO HOMEM E
DA MULHER COMO ENTIDADE FAMILIAR E,
PORTANTO, PARA ANALISAR O QUE A
PROCURADORIA PEDE, SERIA NECESSÁRIO
ANTES MUDAR A CONSTITUIÇÃO".
O Pastor Daniel conclui:
"SE O GUARDIÃO DA CONSTITUIÇÃO
ATROPELA A CONSTITUIÇÃO, O QUE ESPERAR
DE NOSSA NAÇÃO? O QUE ACONTECEU ESTA
SEMANA FOI UM GOLPE DE ESTADO, HOUVE UM
ATROPELO À CONSTITUIÇÃO FEDERAL, O STF
INTRODUZIU A DESOBEDIÊNCIA CIVIL. A
CONSTITUIÇÃO DIZ QUE UMA ENTIDADE
FAMILIAR É UMA UNIÃO ESTÁVEL ENTRE UM
HOMEM E UMA MULHER. SE O GUARDIÃO DA
CONSTITUIÇÃO ABRE BRECHA EM RELAÇÃO A
ISSO, ENTÃO QUALQUER COISA PODE SER
FEITA NESTA NAÇÃO".
Na segunda parte do vídeo o pastor, citando outros fatos menos
conhecidos pelo público, afirma que,
"TUDO FOI, NA REALIDADE, PROGRAMADO
PELO GOVERNO FEDERAL".
"SE O SUPREMO PODE APROVAR ESTA LEI,
ENTÃO O GOVERNO TAMBÉM PODE APROVAR O
ABORTO. QUALQUER COISA QUE O GOVERNO
QUISER APROVAR NÃO PRECISARÁ PASSAR
PELA CASA DO LEGISLATIVO".
"PORTANTO EU PERGUNTO AOS DEPUTADOS
QUE ESTÃO ME OUVINDO: OS SENHORES IRÃO
ACEITAR ISSO? PARA QUE EXISTE O
LEGISLATIVO? NÃO É A CASA DAS LEIS?
ENTÃO AGORA O GOVERNO VAI PASSAR PELOS
SENHORES E APROVAR AS LEIS VIA
JUDICIÁRIO?"
"O JUDICIÁRIO TEM QUE FAZER CUMPRIR AS
LEIS QUE SÃO APROVADAS NO LEGISLATIVO E
SANCIONADAS PELO EXECUTIVO".
"IRMÃOS, NÓS ESTAMOS ENFRENTANDO NO
BRASIL UMA DITADURA. ISTO É UM GOLPE.
AVILTARAM A CONSTITUIÇÃO FEDERAL. QUEM
DEVERIA DEFENDER A CONSTITUIÇÃO ESTÁ
PASSANDO POR CIMA DELA. E O PIOR DE
TUDO: A IMPRENSA APLAUDINDO, A ORDEM
DOS ADVOGADOS DO BRASIL APLAUDINDO.
PARECE QUE ESTÃO TODOS CEGOS. O QUE
ESPERAR MAIS DISSO?"
"ESTA SEMANA FIQUEI COM VERGONHA DE TER
NASCIDO NESTE PAÍS. SENTI VERGONHA
PORQUE ME SENTI ULTRAJADO NO MEU
DIREITO. PASSARAM POR CIMA DA
CONSTITUIÇÃO. OS SENHORES MINISTROS
DEVERIAM DEFENDER A CONSTITUIÇÃO ASSIM
COMO EU ESTOU AQUI PARA DEFENDER A
PALAVRA DE DEUS".
http://www.youtube.com/watch?v=WIf1-qsVQ7g&feature=youtube_gdata_player
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Leia a seguir:
BLOG DO REINALDO DE AZEVEDO: A MARCHA
PARA JESUS, A PARADA GAY E OS MEDOS
FOLHA DE SÃO PAULO: MARCHA VIRA PALCO
PARA CRÍTICAS AO STF
MARCHA PARA JESUS VIRA ATO CONTRA UNIÃO
HOMOAFETIVA
IGREJA ATACA UNIÃO GAY
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Blog do Reinaldo de Azevedo:
A MARCHA PARA JESUS, A PARADA GAY E OS
MEDOS
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-marcha-para-jesus-a-parada-gay-e-os-medos/
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A Marcha para Jesus, evento convocado por várias denominações
evangélicas e que acontece anualmente em São Paulo, reuniu muita
gente ontem. Os organizadores falaram em 5 milhões. É um possível
exagero. A Polícia Militar, em 1 milhão, mas esse número,
deixou claro, dizia respeito apenas às pessoas que se concentravam na
praça Heróis da FEB, na Zona Norte da cidade, local de chegada
da caminhada. O ponto principal da concentração, a partir das
10h, era a Praça da Luz. Mas havia dezenas deles espalhados no
trajeto.
As ruas foram tomadas por um mar de fiéis. Cinco milhões? É
muito! Um milhão? É pouco! A verdade deve andar aí pela metade
da soma dos dois números (3 milhões?), o que já é algo
fabuloso, sobretudo porque, à diferença de algumas concentrações
festivas ou de apelo carnavalesco, esta congrega pessoas com
convicções religiosas, realmente engajadas na causa.
A Marcha para Jesus acontecia [antigamente] na Avenida Paulista e
adjacências. Dados o número de pessoas e os transtornos óbvios que
ela provocava no trânsito da cidade, as lideranças evangélicas
concordaram com a mudança de lugar. Como Deus, a rigor, não
precisa nem mesmo de um templo, também não precisa da Paulista. A
tal Parada Gay, no entanto, que também reúne milhões (boa parte
de curiosos) e que interfere drasticamente no direito de ir e vir,
continua a ser realizada na avenida. Em nome de Deus, não se pode
parar o trânsito, mas da causa gay, sim, de onde decorre um
corolário: no que concerne ao direito de ir e vir ao menos, a
militância homoafetiva está acima do divino! De saída, uma
questão óbvia: ou a Marcha para Jesus volta para a Paulista, ou a
Parada Gay sai da Paulista. E quem criou essa oposição não fui
eu, mas o poder público. Adiante.
Vocês sabem que o segredo de aborrecer é dizer tudo. Embora, do
Jornal Nacional, tenha sobrado a impressão de que milhões estavam
nas ruas só dando "vivas" a Jesus, a verdade é que o evento se
caracterizou por duros discursos contra o Supremo Tribunal Federal,
especialmente pela reconhecimento da união civil entre homossexuais e
pela liberação da Marcha da Maconha - uma decisão fere o Artigo
226 da Constituição; a outra, o Artigo 287 do Código
Penal.
Informa a Folha:
"O pastor Silas Malafaia, da Assembléia de Deus Vitória em
Cristo, chegou a recomendar aos fiéis que não votem em políticos
que sejam favoráveis à união gay. ‘O POVO EVANGÉLICO
NÃO VAI SER CURRAL ELEITORAL’, disse. ‘SE
GOVERNADOR, PREFEITO OU PRESIDENTE FOR
CONTRA A FAMÍLIA, NÃO TERÁ NOSSO VOTO.’
Para Malafaia, o Supremo ‘RASGOU A
CONSTITUIÇÃO’ AO PERMITIR A UNIÃO
CIVIL ENTRE HOMOSSEXUAIS'. O pastor negou que
seja homofóbico. No Congresso, 71 deputados e três senadores
são ligados a igrejas evangélicas. O Pastor da Igreja Universal,
o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) criticou o
‘ATIVISMO JUDICIAL’ e disse que ‘NÃO É
POSSÍVEL QUE SEIS ILUMINADOS SE
JULGUEM CAPAZES DE DECIDIR POR 200
MILHÕES’.
Aqui só um reparo ao que diz Crivella: os 11 do Supremo têm,
sim, o papel de decidir questões constitucionais que dizem respeito a
200 milhões. O que não podem fazer, aí sim, é atuar contra a
letra da Constituição e dos códigos legais em nome do tal "ativismo
judicial" ou o que seja. Até porque, havendo ativismo judicial de
um lado, é quase certo que algum outro Poder, no caso, o
Congresso, está a padecer de "passivismo legislativo"!
Este Brasil que marchou ontem costuma ser tratado a pontapés na
"imprensa progressista", tanto quanto aquele que marchará depois de
amanhã parece carregar todos os valores do humanismo superior, embora
ninguém tenha dúvida de qual deles está de acordo com os valores da
esmagadora maioria dos brasileiros.
==============================================
FOLHA DE SÃO PAULO: MARCHA VIRA PALCO
PARA CRÍTICAS AO STF
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po2406201108.htm
==============================================
Número de fiéis atraído pela Marcha para Jesus em São Paulo
ficou entre 1 milhão e 5 milhões, de acordo com estimativas.
Líderes evangélicos transformaram ontem a Marcha para Jesus, em
São Paulo, em palco para críticas ao Supremo Tribunal Federal e
uma exibição de força política.
Os alvos principais foram as recentes decisões em que o STF
reconheceu a união estável de casais homossexuais e liberou
manifestações pela liberação da maconha.
O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em
Cristo, chegou a recomendar aos fiéis que não votem em políticos
que sejam favoráveis à união gay. "O POVO EVANGÉLICO
NÃO VAI SER CURRAL ELEITORAL", disse.
"SE GOVERNADOR, PREFEITO OU PRESIDENTE
FOR CONTRA A FAMÍLIA, NÃO TERÁ NOSSO
VOTO."
Para Malafaia, o Supremo "RASGOU A
CONSTITUIÇÃO" ao permitir a união civil entre
homossexuais. O pastor negou que seja homofóbico.
No Congresso, 71 deputados e três senadores são ligados a igrejas
evangélicas.
O apóstolo Estevam Hernandes, líder da Renascer em Cristo e
principal organizador da Marcha, disse que a manifestação não tem
caráter político, mas reconheceu a influência dos líderes. Ele
também se pronunciou contra as decisões do STF. "ENQUANTO
A MACONHA NÃO É LIBERADA, É INCOERENTE
MARCHAR POR AQUILO QUE NÃO É LEGAL", disse
Hernandes.
Pastor da Igreja Universal, o senador Marcelo Crivella
(PRB-RJ) criticou o "ATIVISMO JUDICIAL" e
disse que "NÃO É POSSÍVEL QUE SEIS
ILUMINADOS SE JULGUEM CAPAZES DE
DECIDIR POR 200 MILHÕES". O STF é composto
por 11 ministros.
O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que os evangélicos
esperam respeito dos homossexuais. "O VERDADEIRO
SUPREMO É DEUS", disse.
A marcha atraiu uma multidão de fiéis que seguiu sete trios
elétricos e percorreu 4 quilômetros do centro de São Paulo até a
zona norte. A manifestação é realizada todo ano na cidade desde
1993.
POLÍCIA ESTIMA PÚBLICO DO ATO EM 1
MILHÃO
A Igreja Renascer em Cristo estimou em 5 milhões o público
presente na Marcha para Jesus durante todo o percurso do evento, que
durou cerca de 12 horas. Segundo a igreja, a contagem é feita a
partir da experiência dos outros anos.
Já a Polícia Militar disse que 1 milhão de pessoas assistiram aos
shows na praça -o cálculo não considera quem seguiu a Marcha.
Segundo a PM, o levantamento é feito com base em fotos tiradas de
helicóptero. Os dados são calculados por um software específico.
O método da polícia consiste em multiplicar a extensão territorial
ocupada pelo chamado "coeficiente de concentração".
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MARCHA PARA JESUS VIRA ATO CONTRA UNIÃO
HOMOAFETIVA
http://www.tosabendo.com/conteudo/noticia-ver.asp?id=90795
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A 19ª edição da Marcha para Jesus, uma das maiores
manifestações religiosas do planeta, se transformou em um ato de
afronta ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaças aos
políticos por parte de lideranças evangélicas. Apesar dos esforços
dos organizadores para restringir o enfoque a temas religiosos,
assuntos como a união civil de pessoas do mesmo sexo, homofobia e
legalização da maconha acabaram dominando os discursos de alguns
líderes religiosos.
"A MARCHA NÃO DEIXA DE SER UM ATO
POLÍTICO", resumiu o senador Marcelo Crivella
(PRB-RJ), ligado a Igreja Universal do Reino de Deus.
O discurso mais radical foi do pastor Silas Malafaia. Com
palavreado vulgar, usando termos como "OTÁRIO" e "LIXO
MORAL", Malafaia atacou duramente a decisão do STF de
legalizar a união estável entre pessoas do mesmo sexo:
"O STF RASGOU A CONSTITUIÇÃO QUE, NO
ARTIGO 226, PARÁGRAFO 3º, DIZ
CLARAMENTE QUE UNIÃO ESTÁVEL É ENTRE UM
HOMEM DO GÊNERO MASCULINO E UMA MULHER
DO GÊNERO FEMININO. UNIÃO HOMOSSEXUAL
UMA VÍRGULA",
disse o pastor. Na sequência, Malafaia passou a atacar a decisão
do STF de liberar as marchas da maconha no Brasil:
"AMANHÃ SE ALGUÉM QUISER FAZER UMA
MARCHA EM FAVOR DA PEDOFILIA, DO CRACK
OU DA COCAÍNA VAI PODER FAZER. NÓS, EM
NOME DE DEUS, DIZEMOS NÃO."
A multidão, estimada pela Polícia Militar em 1 milhão de pessoas
- e pelos organizadores em 5 milhões - foi ao delírio e respondeu
com gritos de "não, não" com os braços levantados para o céu.
Malafaia ameaçou orientar seus fiéis a não votarem em parlamentares
que defendem o Projeto de Lei 122/2006, que criminaliza a
homofobia no País.
"NINGUÉM AQUI VAI PAGAR DE OTÁRIO, DE
CRENTE, NÃO. SE FOR CONTRA A FAMÍLIA
NÃO VAI TER O NOSSO VOTO", ameaçou.
O pastor defendeu a desobediência por parte de pastores caso o PL
122 seja aprovado. "Eles querem aprovar uma lei para dizer que a
Bíblia é um livro homofóbico e botar uma mordaça em nossa boca.
Se aprovarem o PL 122 no mesmo dia, na mesma hora, tudo quando
é pastor vai pregar contra a prática homossexual. Quero ver onde vai
ter cadeia para botar tanto pastor."
'LIXO MORAL'
Malafaia classificou como "LIXO MORAL" as pessoas que
questionam a interferência das igrejas em assuntos do governo e,
embora tenha dito que não tem objetivo de instaurar um estado
evangélico no Brasil, "OS PAÍSES MAIS PRÁTICOS
E AS DEMOCRACIAS MAIS EVOLUÍDAS DO
MUNDO TEM ORIGEM NO PROTESTANTISMO".
Já Crivella adotou um tom mais ameno em relação aos direitos civis
dos homossexuais, mas foi duro em relação ao STF que, segundo
ele, está agindo politicamente e se imiscuindo em temas que dizem
respeito ao Legislativo:
"O CONGRESSO TEM QUE SE LEVANTAR CONTRA
O ATIVISMO POLÍTICO DO STF. SÓ O
CONGRESSO PODE DETÊ-LOS",
afirmou o senador.
A contrariedade maior de Crivella é em relação ao ministro Ayres
Brito:
"FUI O RELATOR DO PROCESSO DE APROVAÇÃO
DO AYRES BRITTO NO SENADO E NA ÉPOCA
ALGUNS COLEGAS ME ALERTARAM QUE ELE TEM
PRETENSÕES POLÍTICAS MAS NÃO DEI
OUVIDOS. ELE FOI CANDIDATO A DEPUTADO
PELO PT DE SERGIPE E NÃO FOI ELEITO.
AGORA QUER SE VINGAR DO POVO SERGIPANO
E LEVAR NA MÃO GRANDE",
acusou. Segundo ele, o Congresso trabalha em um projeto de lei que
contemple tanto os direitos civis gays quanto os dos pastores
evangélicos de pregarem contra a prática homossexual. "O QUE
NÃO PODE É QUERER FAZER NA MARRA. AÍ
DESENCADEIA REAÇÕES RADICAIS COMO A
QUE VIMOS AGORA A POUCO", disse ele, em
referência a Malafaia.
A reportagem abordou um grupo de oito jovens que veio de Cidade
Adhemar para a marcha e perguntou quais as opiniões deles sobre
direitos homossexuais, homofobia, aborto e legalização da maconha.
Com visual moderno, estilo emo, todos disseram ser contra a união
civil de pessoas do mesmo sexo, aborto e legalização das drogas e
defenderam os pastores que consideram o homossexualismo uma prática
pecaminosa.
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IGREJA ATACA UNIÃO GAY
http://primeiraedicao.com.br/noticia/2011/06/24/igreja-ataca-uniao-gay
==============================================
A ‘união conjugal’ de pessoas do mesmo sexo tem pela frente uma
adversária de peso: a igreja. Não apenas a principal delas, a
Católica, mas as evangélicas em geral.
Nesta quinta-feira, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de
Deus, atacou duramente a união gay a falar para cerca de um milhão e
500 mil pessoas em São Paulo.
Durante a tradicional Marcha por Jesus (realizada três dias antes
da Parada Gay) gritou Malafaia:
"O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RASGOU A
CONSTITUIÇÃO QUE, NO ARTIGO 226,
PARÁGRAFO 3º, DIZ CLARAMENTE QUE UNIÃO
ESTÁVEL É ENTRE UM HOMEM DO GÊNERO
MASCULINO E UMA MULHER DO GÊNERO
FEMININO. UNIÃO HOMOSSEXUAL UMA
VÍRGULA".
O discurso do líder da Assembleia de Deus foi feito para a multidão
concentrada na Praça Heróis da Força Expedicionária
Brasileira, na zona norte de São Paulo. Ele estava ao lado do
prefeito Gilberto Kassab, que se manteve discreto.
O pastor disse:
"QUEREM COLOCAR UMA MORDAÇA EM NOSSA
BOCA. NÃO! MIL VEZES NÃO!"
Enquanto a multidão demonstrava apoio repetindo "NÃO, MIL
VEZES NÃO" com palmas e acenos de mão, Kassab preferiu a
discrição, citando a importância do evento para a cidade. Depois,
disse aos jornalistas que todos têm direito de expressar suas
opiniões. Tanto a Marcha para Jesus quanto a Parada Gay, que
ocorre no domingo, têm apoio da Prefeitura e fazem parte do
calendário de eventos da cidade.
Regada a água, refrigerante e suco, a Marcha começou pontualmente
às 10h. A caminhada teve início na Avenida Tiradentes, próximo
à Estação Luz do Metrô. Antes, a multidão já lotava
estações e vagões dos trens do Metrô. Idosos, jovens, casais e
muitas crianças cantavam e dançavam músicas evangélicas nos estilos
pop, axé, infantil e hip-hop que tocavam em nove trios elétricos.
No caminho, ambulantes vendiam de tudo, enos bebida alcoólica.
"Evangélico não toma cerveja. Bebida alcoólica a gente está
guardando para vender na Parada Gay", disse um camelô, que não
quis se identificar.
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Pr. Silas Malafaia
Marina Silva sai do PV, e diz que “Sou missionária da Assembleia de Deus”
Sem conseguir promover mudanças no comando do Partido Verde, a candidata que conquistou 19,5 milhões de votos deixará o partido nesta semana
Marina Silva, a mulher de saúde frágil que aprendeu a ler aos 16 anos e quase virou freira, sonha em ser presidente do Brasil. Acriana do vilarejo de Breu Velho, pobre e filha de seringueiros, Marina entrou na política em 1985, aos 27 anos, por influência do ambientalista Chico Mendes, com quem fundou o PT no Estado. A militância em favor dos seringueiros a levou rapidamente à Câmara de Vereadores de Rio Branco e, em seguida, à Assembleia do Acre. Em 1994, aos 36 anos, tornou-se a senadora mais jovem da história do país. Sempre com a causa verde na ponta de sua afiada retórica, em 2003 Marina virou ministra do Meio Ambiente do governo Lula – e começou a cobiçar a Presidência da República. No PT, porém, suas chances de disputar o cargo seriam nulas.
Em nome da utopia, Marina fez uma escolha pragmática. Convidada a ser candidata à Presidência, aceitou filiar-se ao Partido Verde, o PV, uma pequena legenda identificada não apenas com a agenda ambientalista – mas também com propostas liberais, como a legalização da maconha e do aborto. Marina, que se convertera à religião evangélica em 1997, ignorou as latentes tensões entre suas convicções religiosas e as posições liberais da plataforma verde. Apesar do bom desempenho na campanha presidencial do ano passado, não deu certo. Dois anos e 19,5 milhões de votos depois, Marina decidiu: deixará o PV. O anúncio ocorrerá nesta semana.
A união entre Marina e o PV começou com promessas e terminou em desilusões. Desilusões produzidas, sobretudo, ao sabor das inevitáveis divergências de uma campanha eleitoral. Marina e o PV, especialmente por meio de seu presidente, José Luiz Penna, discordaram em quase tudo nas eleições. Aos poucos, sua campanha separou-se da estrutura do partido. Os problemas começaram na arrecadação de dinheiro. O vice da chapa, o empresário e fundador da Natura, Guilherme Leal, centralizou os trabalhos de coleta de recursos. Os tradicionais arrecadadores do PV se incomodaram com a resistência de Leal aos métodos tradicionais – e heterodoxos – de financiamento de campanhas no Brasil, do qual o partido nunca foi exceção. Um dos dirigentes do PV conta como anedota o dia em que Marina mandou devolver uma mala de dinheiro “não contabilizado”, em linguajar delubiano, ao empresário paulista que o havia enviado.
O segundo ponto de atrito entre Marina e o PV deu-se em razão da entrada de líderes evangélicos na organização política da campanha. Pastores da Assembleia de Deus, igreja de Marina, influenciavam decisivamente na elaboração da agenda da candidata. A força deles no comando da campanha não casava com o perfil histórico do PV. Se em sua plataforma e em seu discurso o PV era favorável à legalização da maconha, do aborto e do casamento gay, era uma clara incoerência que sua candidata à Presidência se colocasse contra essas posições. O PV temia perder o eleitorado urbano, moderno, descolado. As lideranças evangélicas argumentavam que isso não seria um problema e prometiam trazer 40 milhões de votos para a candidata, caso a campanha se voltasse aos eleitores evangélicos.
Em nome da utopia, Marina fez uma escolha pragmática. Convidada a ser candidata à Presidência, aceitou filiar-se ao Partido Verde, o PV, uma pequena legenda identificada não apenas com a agenda ambientalista – mas também com propostas liberais, como a legalização da maconha e do aborto. Marina, que se convertera à religião evangélica em 1997, ignorou as latentes tensões entre suas convicções religiosas e as posições liberais da plataforma verde. Apesar do bom desempenho na campanha presidencial do ano passado, não deu certo. Dois anos e 19,5 milhões de votos depois, Marina decidiu: deixará o PV. O anúncio ocorrerá nesta semana.
A união entre Marina e o PV começou com promessas e terminou em desilusões. Desilusões produzidas, sobretudo, ao sabor das inevitáveis divergências de uma campanha eleitoral. Marina e o PV, especialmente por meio de seu presidente, José Luiz Penna, discordaram em quase tudo nas eleições. Aos poucos, sua campanha separou-se da estrutura do partido. Os problemas começaram na arrecadação de dinheiro. O vice da chapa, o empresário e fundador da Natura, Guilherme Leal, centralizou os trabalhos de coleta de recursos. Os tradicionais arrecadadores do PV se incomodaram com a resistência de Leal aos métodos tradicionais – e heterodoxos – de financiamento de campanhas no Brasil, do qual o partido nunca foi exceção. Um dos dirigentes do PV conta como anedota o dia em que Marina mandou devolver uma mala de dinheiro “não contabilizado”, em linguajar delubiano, ao empresário paulista que o havia enviado.
O segundo ponto de atrito entre Marina e o PV deu-se em razão da entrada de líderes evangélicos na organização política da campanha. Pastores da Assembleia de Deus, igreja de Marina, influenciavam decisivamente na elaboração da agenda da candidata. A força deles no comando da campanha não casava com o perfil histórico do PV. Se em sua plataforma e em seu discurso o PV era favorável à legalização da maconha, do aborto e do casamento gay, era uma clara incoerência que sua candidata à Presidência se colocasse contra essas posições. O PV temia perder o eleitorado urbano, moderno, descolado. As lideranças evangélicas argumentavam que isso não seria um problema e prometiam trazer 40 milhões de votos para a candidata, caso a campanha se voltasse aos eleitores evangélicos.
Marina quer criar um partido para concorrer novamente à Presidência nas eleições de 2014
Era tão difícil conciliar a dualidade entre os evangélicos de Marina e os liberais do PV que, até o meio da campanha, Marina cumpria duas agendas: uma política, com as tradicionais visitas a prefeitos e comícios, e outra religiosa, que incluía reuniões em igrejas com pastores. Marina sofria pressão dos evangélicos para que não visitasse terreiros de umbanda e candomblé. Na pré-campanha, ela aquiesceu. Em seguida, porém, a candidata foi convencida a gastar menos tempo com os eventos religiosos – e mais em busca de votos.
Ao longo da campanha, Marina não abdicou dos jejuns religiosos que costuma fazer pelo menos uma vez por mês. Alguns próceres do PV consideram os jejuns uma irresponsabilidade de Marina, em função de sua instável saúde – ainda jovem, ela foi contaminada por metais pesados e acometida por graves doenças, como malária e hepatite. Em entrevista a ÉPOCA, há um mês, ela se irritou diante de uma pergunta sobre esse tipo de crítica. “A minha vida espiritual é assim desde que me entendo por gente. Se um critério para ser do PV é abandonar minha vida espiritual, então já sei pelo que vou optar. Vivo a minha fé e visitar igrejas faz parte da minha fé. Sou missionária da Assembleia de Deus”, disse Marina.O terceiro motivo para o desgaste entre Marina e o PV foi político. Apesar de ter rompido com o PT, Marina mantém uma relação ambígua com o ex-presidente Lula. Suas recusas em criticar Lula publicamente durante a campanha provocaram estremecimentos entre a candidata e Guilherme Leal. Leal é simpático ao PSDB e doou dinheiro para a campanha do tucano Geraldo Alckmin à Presidência, em 2006. Por outro lado, Marina contrariou aliados ex-petistas quando decidiu não usar uma campanha em vídeo preparado por seu marqueteiro cujo slogan era “Marina, a verdadeira sucessora de Lula”. “A campanha era maravilhosa, impactante, contava a trajetória de vida dos dois, a proximidade deles”, diz um aliado. Marina mantém sua decisão: “Acho pretensioso, poderia parecer pretensioso (o vídeo). Eu tenho muita consciência do meu tamanho”.
O resultado da eleição confirmou que Marina é, ao menos em votos, a maior terceira via que o país já teve desde a redemocratização. Confirmou, também, que não havia lugar para Marina no PV – e no PV para Marina. “Não houve nenhuma sinalização do PV de que os compromissos com ela serão cumpridos, então não há condições de que ela permaneça filiada”, afirma João Paulo Capobianco, coordenador da campanha de Marina. Ele a acompanhará na desfiliação nesta semana, ao lado de outras lideranças do PV. A saída do partido não significa que Marina desistiu do sonho de ser presidente. Ela pretende criar um partido para se candidatar novamente, em 2014.
Era tão difícil conciliar a dualidade entre os evangélicos de Marina e os liberais do PV que, até o meio da campanha, Marina cumpria duas agendas: uma política, com as tradicionais visitas a prefeitos e comícios, e outra religiosa, que incluía reuniões em igrejas com pastores. Marina sofria pressão dos evangélicos para que não visitasse terreiros de umbanda e candomblé. Na pré-campanha, ela aquiesceu. Em seguida, porém, a candidata foi convencida a gastar menos tempo com os eventos religiosos – e mais em busca de votos.
Ao longo da campanha, Marina não abdicou dos jejuns religiosos que costuma fazer pelo menos uma vez por mês. Alguns próceres do PV consideram os jejuns uma irresponsabilidade de Marina, em função de sua instável saúde – ainda jovem, ela foi contaminada por metais pesados e acometida por graves doenças, como malária e hepatite. Em entrevista a ÉPOCA, há um mês, ela se irritou diante de uma pergunta sobre esse tipo de crítica. “A minha vida espiritual é assim desde que me entendo por gente. Se um critério para ser do PV é abandonar minha vida espiritual, então já sei pelo que vou optar. Vivo a minha fé e visitar igrejas faz parte da minha fé. Sou missionária da Assembleia de Deus”, disse Marina.O terceiro motivo para o desgaste entre Marina e o PV foi político. Apesar de ter rompido com o PT, Marina mantém uma relação ambígua com o ex-presidente Lula. Suas recusas em criticar Lula publicamente durante a campanha provocaram estremecimentos entre a candidata e Guilherme Leal. Leal é simpático ao PSDB e doou dinheiro para a campanha do tucano Geraldo Alckmin à Presidência, em 2006. Por outro lado, Marina contrariou aliados ex-petistas quando decidiu não usar uma campanha em vídeo preparado por seu marqueteiro cujo slogan era “Marina, a verdadeira sucessora de Lula”. “A campanha era maravilhosa, impactante, contava a trajetória de vida dos dois, a proximidade deles”, diz um aliado. Marina mantém sua decisão: “Acho pretensioso, poderia parecer pretensioso (o vídeo). Eu tenho muita consciência do meu tamanho”.
O resultado da eleição confirmou que Marina é, ao menos em votos, a maior terceira via que o país já teve desde a redemocratização. Confirmou, também, que não havia lugar para Marina no PV – e no PV para Marina. “Não houve nenhuma sinalização do PV de que os compromissos com ela serão cumpridos, então não há condições de que ela permaneça filiada”, afirma João Paulo Capobianco, coordenador da campanha de Marina. Ele a acompanhará na desfiliação nesta semana, ao lado de outras lideranças do PV. A saída do partido não significa que Marina desistiu do sonho de ser presidente. Ela pretende criar um partido para se candidatar novamente, em 2014.
Fonte: Época / Portal Padom
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Alexandre Aposan grava DVD com participação especial de Oficina G3, Thalles, Luciano Claw, entre outros
O baterista cristão Alexandre Aposan gravará seu DVD no dia 13 de julho no Tabernáculo Jacuí O Brasil Para Cristo. Aposan atualmente toca junto da banda Oficina G3 e o músico Thalles Roberto, que farão participações especiais em seu DVD.
Outras participações especiais confirmadas são Luciano Claw, Coral Resgate, Paulo César Baruk, Celso Machado, Ton Carfi, Banda Ágape, Fullrange e Rogério Serralheiro (Templo Soul).
Os ingressos custam R$ 20,00 e podem ser comprados online, na Loja Reference ou no local.
Durante o show será sorteada uma bateria Gretsch, com pratos Mein e peles Evans.
Veja aqui convite em vídeo para o evento:
Gravação DVD de Alexandre Aposan
Data: 13 de julho, quarta-feira.
Horário: 19 hs
Local: Tabernáculo Jacuí O Brasil Para Cristo
Horário: Rua Tenente Laudelino Ferreira do Amaral 888
Vila Jacuí, São Paulo (SP)
Informações: (11) 2297.8616
Ingressos: R$ 20,00 – à venda na online, na Loja Reference ou no local.
Horário: 19 hs
Local: Tabernáculo Jacuí O Brasil Para Cristo
Horário: Rua Tenente Laudelino Ferreira do Amaral 888
Vila Jacuí, São Paulo (SP)
Informações: (11) 2297.8616
Ingressos: R$ 20,00 – à venda na online, na Loja Reference ou no local.
Alexandre Aposan toca bateria desde os 4 anos de idade. Já participou de gravações de grandes nomes da música gospel como Paulo César Baruk, Shirley Carvalhaes, Apocalipse 16 e Raiz Coral. Aposan é mais conhecido por sua participação no Oficina G3, com quem já gravou 3 trabalhos. Um deles é o premiado com o Grammy “Depois da Guerra” e o DVD “DDG Experience”. O músico ainda dá aulas e realiza workshops em todo o país e até mesmo fora dele, a exemplo do realizado em Boston, nos Estados Unidos, durante o evento Drummers Conected.
O baterista já lançou em 2009 o seu CD “Ao Som dos Tambores”. Você pode conferir algumas de suas músicas noMySpace oficial de Alexandre Aposan.
Fonte: Gospel+
Com informações do site oficial de Alexandre Aposan
Com informações do site oficial de Alexandre Aposan
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Colunista da Folha de São Paulo causa polêmica ao comparar a Marcha Para Jesus com a Parada Gay
O colunista da Folha de São Paulo, Revista Veja e da Rádio CBN, Gilberto Dimenstein, causou polêmica nesta semana ao escrever em seu blog o texto “São Paulo é mais gay ou evangélica?”. Na análise, o jornalista argumenta que “os gays usam a alegria para falar e se manifestar”, enquanto “a parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade”.
Dimenstein foi criticado por outro conhecido colunista da Revista Veja, Reinaldo Azevedo, que em seu blog classificou o texto como “tolo”, “burro”, “falacioso” e “preconceituoso”, rebatendo, linha por linha, todas as afirmações contidas no artigo de Gilberto Dimenstein. “Há uma diferença que a estupidez do texto de Dimenstein não considera: são os militantes gays que querem mandar os evangélicos para a cadeia, não o contrário”, argumenta Azevedo.
Abaixo você confere a íntegra do artigo de Gilberto Dimenstein:
Como considero a diversidade o ponto mais interessante da cidade de São Paulo, gosto da ideia de termos, tão próximas, as paradas gay e evangélica tomando as ruas pacificamente. Tão próximas no tempo e no espaço, elas têm diferenças brutais.Os gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados. Já a parada evangélica não respeita os direitos dos gays (o que, vamos reconhecer, é um direito deles). Ou seja, quer uma sociedade com menos direitos e menos diversidade.Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano, um do seus focos foi o STF.Por trás da parada gay, não há esquemas políticos nem partidários. Na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, basta ver o número de políticos no desfile em posição de liderança. Isso para não falar de muitos personagens que, se não têm contas a acertas com Deus, certamente têm com a Justiça dos mortais, acusados de fraudes financeiras.Nada contra –muito pelo contrário– o direito dos evangélicos terem seu direito de se manifestarem. Mas prefiro a alegria dos gays que querem que todos sejam alegres. Inclusive os evangélicos.Civilidade é a diversidade. São Paulo, portanto, é mais gay do que evangélica.
Abaixo agora a resposta de Reinaldo Azevedo comentando em chaves o texto do colunista da Folha:
Gilberto Dimenstein, para manter a tradição — a seu modo, é um conservador, com sua mania de jamais surpreender — , resolveu dar mais uma contribuição notável ao equívoco ao escrever hoje na Folha Online sobre a Marcha para Jesus e sobre a parada gay.São Paulo é mais gay ou evangélica?{Sem qualquer investimento voluntário na polissemia, é um texto tolo de cabo a rabo; do título à última linha. São Paulo nem é “mais gay” nem é “mais evangélica”. Fizesse tal consideração sentido, a cidade é “mais heterossexual” e “mais católica”, porque são essas as maiorias, embora não-militantes. Ora, se a diversidade é um dos aspectos positivos da cidade, como sustenta o articulista, é irrelevante saber se a cidade é “mais isso” ou “mais aquilo”, até porque não se trata de categorias excludentes. Se número servisse para determinar o “ser” da cidade — e Dimenstein recorre ao verbo “ser” —, IBGE e Datafolha mostram que os cristãos, no Brasil, ultrapassam os 90%.}Como considero a diversidade o ponto mais interessante da cidade de São Paulo, gosto da idéia de termos, tão próximas, as paradas gay e evangélica tomando as ruas pacificamente. Tão próximas no tempo e no espaço, elas têm diferenças brutais.{Nessas poucas linhas, o articulista quer afastar a suspeita de que seja preconceituoso. Está, vamos dizer assim, preparando o bote. Vamos ver.}Os gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados. Já a parada evangélica não respeita os direitos dos gays (o que, vamos reconhecer, é um direito deles). Ou seja, quer uma sociedade com menos direitos e menos diversidade.{Está tudo errado! Pra começo de conversa, que história é essa de que “é um direito” dos evangélicos “não respeitar” os direitos dos gays? Isso é uma boçalidade! Nenhum evangélico reivindica o “direito” de “desrespeitar direitos” alheios. A frase é marota porque embute uma acusação, como se evangélicos reivindicassem o “direito” de desrespeitar os outros.}{Agora vamos ver quem quer tirar o direito de quem. O tal PLC 122, por exemplo, pretende retirar dos evangélicos — ou, mais amplamente, dos cristãos — o direito de expressar o que suas respectivas denominações religiosas pensam sobre a prática homossexual. Vale dizer: são os militantes gays (e não todos os gays), no que concerne aos cristãos, que “reivindicam uma sociedade com menos direitos e menos diversidade”. Quer dizer que a era da afirmação das identidades proibiria cristãos, ou evangélicos propriamente, de expressar a sua? Mas Dimenstein ainda não nos ofereceu o seu pior. Vem agora.}Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano, um do seus focos foi o STF.{Milhões de evangélicos se reuniram ontem nas ruas e praças, e não se viu um só incidente. A manifestação me pareceu bastante alegre, porém decorosa. Para Dimenstein, no entanto, a “alegria”, nessa falsa polarização que ele criou entre gays e evangélicos, é monopólio dos primeiros. Os segundos seriam os monopolistas do “ranço um tanto raivoso”. Ele pretende evidenciar o que diz por meio da locução conjuntiva causal “já que”, tropeçando no estilo e no fato. A marcha evangélica, diz, “faz ataques a diversos segmentos da sociedade” — neste ano, “o STF”. O democrata Gilberto Dimenstein acredita que protestar contra uma decisão da Justiça é prova de ranço e intolerância, entenderam? Os verdadeiros democratas sempre se contentam com a ordem legal como ela é. Sendo assim, por que os gays estariam, então, empenhados em mudá-la? No fim das contas, para o articulista, os gays são naturalmente progressistas, e tudo o que fizerem, pois, resulta em avanço; e os evangélicos são naturalmente reacionários, e tudo o que fizerem, pois, resulta em atraso. Que nome isso tem? PRECONCEITO!}Por trás da parada gay, não há esquemas políticos nem partidários.{Bem, chego a duvidar que Gilberto Dimenstein estivesse sóbrio quando escreveu essa coluna. Não há?}Na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, basta ver o número de políticos no desfile em posição de liderança.{Em qualquer país do mundo democrático, questões religiosas e morais se misturam ao debate eleitoral, e isso é parte do processo. Políticos também desfilam nas paradas gays, como todo mundo sabe.}Isso para não falar de muitos personagens que, se não têm contas a acertar com Deus, certamente têm com a Justiça dos mortais, acusados de fraudes financeiras.{Todos sabem que o PT é o grande incentivador dos movimentos gays. Como é notório, trata-se de um partido acima de qualquer suspeita, jamais envolvido em falcatruas, que pauta a sua atuação pelo mais rigoroso respeito às leis, aos bons costumes e à verdade.}Nada contra –muito pelo contrário– o direito dos evangélicos terem seu direito de se manifestarem. Mas prefiro a alegria dos gays que querem que todos sejam alegres. Inclusive os evangélicos.{Gilberto Dimenstein precisa estudar o emprego do infinitivo flexionado. A inculta e bela virou uma sepultura destroçada no trecho acima. Mas é pior o que ele diz do que a forma como diz. Que história é essa de “nada contra”? Sim, ele escreve um texto contra o direito de manifestação dos evangélicos. O fato de ele negar que o faça não muda a natureza do seu texto. Ora, vejam como os militantes gays são bonzinhos — querem que todos sejam alegres —, e os evangélicos são maus: pretendem tolher a livre manifestação do outro. SÓ QUE HÁ UMA DIFERENÇA QUE A ESTUPIDEZ DO TEXTO DE DIMENSTEIN NÃO CONSIDERA: SÃO OS MILITANTES GAYS QUE QUEREM MANDAR OS EVANGÉLICOS PARA A CADEIA, NÃO O CONTRÁRIO. São os movimentos gays que querem rasgar o Artigo 5º da Constituição, não os evangélicos.}Civilidade é a diversidade. São Paulo, portanto, é mais gay do que evangélica.{Hein??? A conclusão, obviamente, não faz o menor sentido nem decorre da argumentação. Aquele “portanto” dá a entender que o autor demonstrou uma tese. Bem, por que a conclusão de um texto sem sentido faria sentido? Termina tão burro e falacioso como começou.}
Fonte: Gospel+
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