São temas polêmicos como a pedofilia, energia nuclear, guerras e obesidade infantil. O artista diz que isso revela como as crianças são maltratadas em lugares como Síria, Tailândia, Estados Unidos e Japão. Para ele, o objetivo é mostrar que a infância não deveria ser violada.
Mas quando Ravelo utiliza uma imagem tão familiar e sagrada para centenas de milhões de cristãos em todo o mundo, é inevitável que grupos religiosos se posicionem contrários a ela. Em especial os católicos que veem um padre servir como um símbolo de morte para crianças.
Seu autor parece não se importar. Ele formou-se na Academia Nacional de Belas Artes de San Alejandro, em Havana, Cuba. Já fez material para as campanhas da Organização Mundial da Saúde contra a violência, o uso de tabaco e de segurança no trânsito. Dois anos atrás, em uma campanha que desenvolveu para a marca italiana Benetton chamada “Unhate” [Não ao ódio] onde mostrando vários líderes mundiais se beijando. Uma das fotomontagens mostrava o Papa Bento XVI “beijando” Ahmed Mohamed el Tayeb, imã da mesquita de Al Azhar no Cairo.
Na ocasião, a marca de roupas foi processada e precisou doar uma quantia em dinheiro em prol da igreja e tirar a imagem de divulgação. “A Santa Sé não quis pedir indenizações de natureza econômica, mas quis obter o ressarcimento moral de reconhecimento do abuso realizado e afirma a sua vontade de defender, inclusive por meios legais, a imagem do pontífice”, explica o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. O Vaticano ainda não se pronunciou sobre as novas imagens produzidas por Erik Ravello e que foram divulgadas essa semana. Com informações de Terra e Contra Papel.
Fonte: Gospel prime
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