MOSCOU, Rússia, 26 de maio de 2011 (Notícias Pró-Família) — A Cidade de Moscou anunciou sua intenção de desafiar o Tribunal Europeu de Direitos Humanos e continuar proibindo as paradas do “orgulho gay”, citando “danos morais” que podem ser infligidos nos jovens.
De acordo com o ativista homossexual Nikolai Alekseev, a prefeitura de Moscou está preocupada com “o grande número de cartas recebidas em protesto contra os eventos de orgulho [gay] e a obrigação internacional da Rússia de proteger os direitos das crianças porque o orgulho gay ‘pode provocar impacto na saúde psicológica e infligir danos morais nas crianças e adolescentes que acabassem se tornando testemunhas involuntárias desses eventos’”.
As paradas do “orgulho” homossexual, que são realizadas anualmente em muitas cidades no mundo inteiro, são frequentemente cenários de bebedeiras e uso de drogas, nudez pública e atos sexuais simulados ou até mesmo reais. As autoridades públicas rotineiramente cometem negligências ao não agir contra tais condutas durante as paradas, fazendo dos homossexuais uma exceção às leis.
A prefeitura de Moscou vem proibindo as paradas do “orgulho gay” desde que os ativistas homossexuais tentaram pela primeira vez realizá-las em 2006. A prefeitura prossegue a proibição, apesar da ameaça de uma multa do Tribunal Europeu de Direitos Humanos, e já foi multada em mais de 41 mil dólares por suas proibições anteriores.
A decisão da prefeitura de Moscou reflete um consenso religioso e social na sociedade russa acerca da conduta homossexual. De acordo com uma recente pesquisa de opinião pública, 84 por cento dos russos continuam a ver a sodomia como imoral, em oposição à crescente aceitação dessa conduta por parte dos Estados Unidos e da Europa Ocidental, muito embora essa conduta venha muitas vezes acompanhada de uma variedade de desordens físicas e comportamentais, inclusive elevados índices de infecção do HIV e doenças sexualmente transmissíveis, câncer anal, promiscuidade e depressão.
O Patriarca Ortodoxo de Moscou chamou a conduta homossexual de “um desvio maligno da natureza humana dada por Deus” e observa que a Igreja Ortodoxa “trata as pessoas com tais inclinações com responsabilidade pastoral exortando-as a se reformar e resolutamente se opõe a toda e qualquer tentativa de apresentar essa tendência de pecado como ‘norma’ e exemplo a se seguir. A Igreja não aceita nenhuma propaganda de imoralidade”. Os líderes católicos, muçulmanos e judeus na Rússia têm também a mesma posição dele.
Fonte: Julio Severo
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