O pastor e deputado federal Marco Feliciano comentou com exclusividade para o Gospel Prime sobre o vídeo divulgado pela Frente Evangélica Nacional de Ação Social e Política (FENASP) que mostra alguns políticos pró-gays comentando sobre os parlamentares evangélicos, sobre a Marcha para Jesus e dizendo que a Bíblia é um mito.
O pastor que assistiu ao vídeo diz que para ele o conteúdo divulgado é “medíocre, simplista, difamatório, cheio de ódio e cheio de eclesiofobia”. Na reunião que foi filmada o deputado federal Jean Wyllys, o deputado distrital Professor Israel e a deputada federal Érika Kokay conversam sobre vários assuntos.
Enquanto o Professor Israel diz que os evangélicos se reúnem todos os domingos para “levantar suas ideias e suas mentiras” a deputada comemora o aumento do número de beijos na boca entre homossexuais em lugares públicos e diz que os deputados e senadores evangélicos são “frustrados sexualmente”. Já Jean Wyllys diz que “um texto bíblico não deve ser interpretado como lei, mas como um mito”. O ex-BBB também afirma que os textos da Bíblia “não dão conta da verdade”.
Marco Feliciano, assim como o senador Magno Malta e o pastor Silas Malafaia, é acusado constantemente por militantes gays de homofóbico, por seus posicionamentos contra o homossexualismo.
“O termo homofobia foi criado e adaptado, na verdade ele refere-se ao ‘medo de homem’, mas adaptaram para ‘ódio a homossexuais’. Portanto só pode ser punido por um crime com esse nome, aqueles que exercem o ódio até as vias de fato aos homossexuais, ou seja, aqueles que agridem e praticam a violência contra eles.” Diz o pastor da Catedral do Avivamento.
Apesar dessas acusações, não encontramos nos discursos desses religiosos, taxados de “fundamentalistas” palavras que incitem ao ódio e a violência contra homossexuais, por outro lado na internet e principalmente no Twitter encontramos mensagens destinadas a eles com palavrões e xingamentos.
O pastor diz que recebe essas mensagens, mas usa a maior arma que ele possui contra elas: o silêncio e evita responder a essas ofensas. “Uso a maior de todas as armas que tenho, o silêncio, que somado a paciência e a oração, me fazem sentir pena desses seres humanos, ao invés de ódio.”
O conteúdo dessas mensagens e também do próprio vídeo pode ser caracterizado como calúnia e difamação, mas Feliciano não pretende entrar com ações judiciais. “Do ponto de vista legal, toda difamação pode ser punida. Mas nossa bancada é composta por homens e mulheres de Deus, que conhecem a Bíblia, e nela esta a promessa de perseguições por defendermos nossa fé, portanto apenas oramos, afinal estão cegos pelo príncipe desse mundo, e conclamo em nome de todos os Parlamentares Cristãos que o povo de Deus ore por nós em nome de Jesus.”
O pastor já se posicionou contra a aprovação do Projeto de Lei 122 e também foi um dos parlamentares que se levantou para impedir que o Kit anti-homofobia elaborado pelo Ministério da Educação chegasse às escolas públicas. Mas, ao contrário do que se imagina, o pastor não é a favor da violência e diz que como deputado vai trabalhar para punir todo tipo de violência, inclusive a violência contra homossexuais.
“Apoio qualquer projeto que venha punir a violência, seja ela praticada contra quem for, e isso inclui esse grupo”, encerra o pastor
Fonte: Creio
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