
O Instituto Jinnah relata que desde o início, o processo judicial da Asia Bibi foi marcado por irregularidades e manipulações. A “Comissão Nacional sobre a Condição da Mulher”, após uma reunião com a Asia Bibi na prisão, descobriu que “apenas oito dias após o suposto incidente – em que ela teria pronunciado frases de blasfema – Qari Muhammad Salim, um líder muçulmano religioso local, utilizando três mulheres como testemunhas, registraram uma queixa formal (First Information Report, FIR) e com base nisso Asia foi presa. “Durante os oito dias foram orquestradas acusações contra a Ásia. Estas circunstâncias suspeitas – nota do Instituto Jinnah – são descritas no relatório escrito por Shabhaz Bhatti e Salman Taseer e entregue ao presidente do Paquistão, Ali Zardari. O relatório destaca que “o juiz condenou-a a pressões por parte de extremistas islâmicos, ignorando os fatos verdadeiros”. Estas pressões são deletérias para o sistema, notas o Jinnah Institute, lembrando o assassinato do juiz da Alta Corte de Lahore, Arif Iqbal Bhatti, morto em 1997, quando emitiu uma absolvição de dois jovens cristãos, Salamat e Rehmat Masih, condenados à morte por blasfêmia em 1995 por um tribunal de primeira instância. Além disso, durante a investigação e interrogatório antes do processo, a Asia Bibi não foi concedido o direito, reconhecido na Constituição, de assessoria jurídica: um fato grave, suficiente para invalidar o veredicto.
Fonte: Agência Fides / Portal Padom
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