Junior Miranda
Um novo começo
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Professor cristão é acusado de prática de “blasfêmia” no Paquistão
Em um escola superior no estado Punjab, no Paquistão, um professor cristão, cujo nome não foi revelado por motivo de segurança, foi falsamente acusado da prática de "blasfêmia".
A acusação teve sua origem em afirmações de um aluno e alguns professores muçulmanos que teriam o denunciado a um tribunal por antipatia, vingança ou ódio anti cristão.
O professor, que foi obrigado a deixar o trabalho e a viver escondido, apresentou recurso junto ao dito tribunal. No entanto, a resposta foi uma lacônica sentença do juiz de primeira instancia que o "convidou a deixar o país".
O episódio é descrito por fontes da agência Fides na comunidade cristã de Punjab, que pedem o anonimato por razões de segurança. Segundo a agencia católica internacional, o fato mostra um pouco como são as atuais condições de violência e discriminação em que se encontram as minorias religiosas no Paquistão.
Minorias que sofrem cotidianamente uma vigilância de consciência e o episódio chama a atenção para os abusos que sofrem eles da chamada "lei da blasfêmia", usada, sobretudo, para atingir os cristãos. O caso desse professor aconteceu recentemente numa cidade de Punjab. Ele é obrigado a se esconder constantemente, pois, conforme a agência Fides, ele está sendo procurado por extremistas e pode ser executado de um momento para outro.
O professor tem 40 anos, é casado e pai de 3 filhos. Será obrigado, agora, a começar uma nova vida em outro lugar, provavelmente sob nova identidade, se quiser sobreviver. Sua história começou quando exercia sua profissão em uma escola pública frequentada principalmente por estudantes muçulmanos.
O professor repreendeu um dos alunos em diversas ocasiões, sempre por motivos ligados ao estudo e, ao que tudo indica, informam fontes da Agencia Fides, por vingança ele juntou-se a outros professores muçulmanos e organizaram um complô para desacreditar e expulsar o professor cristão: queimaram algumas páginas do Corão e acusaram o professor de ser autor do suposto "gesto blasfemo".
Conforme a Fides, a partir daquele dia, o professor foi obrigado a demitir-se de seu emprego e continuou a receber insultos e ameaças sempre mais fortes, inclusive em sua casa. Visto os perigos que corria, transferiu-se com a família para uma localidade ignorada.
Confiando no sistema judiciário paquistanês, ele apresentou recurso a um tribunal de primeira instancia, para provar sua inocência: O tribunal não só não o libertou nem emitiu alguma medida para deter os extremistas, mas o aconselhou vivamente a deixar o país. informou a Agencia Fides.
Fonte: Notícias Cristãs com informações da SIR/Gaudium Press via Verbone
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