Um documento já foi enviado à Suíça falando sobre esse e outros assuntos relacionados à saúde da mulher.
Eleonora Menicucci estará participando do Comitê da ONU (Organização das Nações Unidas) em Genebra, ainda essa semana, para falar sobre a posição do governo sobre o aborto. Ela que já se declarou a favor da interrupção da gravidez já foi orientada pela presidente em falar apenas sobre o que o governo brasileiro pensa sobre o assunto.
A delegação que vai sair do Brasil rumo a reunião para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres será formado por senadoras, deputadas e ativistas femininas. Lá elas passarão por uma espécie de sabatina para discutir sobre a situação da mulher no Brasil e sobre políticas públicas que visam combater a discriminação de gênero.
O documento que já foi enviado para a ONU diz que a Secretaria de Políticas para as Mulheres acompanha as proposta que estão em debate no Congresso que querem restringir o direto ao aborto no país. Por enquanto apenas é permitido realizar o aborto em caso de estupro e quando a mãe corre risco de morte.
Outro assunto analisado pela pasta é sobre o Estatuto do Nascituro, a secretaria disse à ONU que monitora o trâmite desse projeto para que ele não chegue ao plenário da Câmara. “É fundamental que o projeto seja rejeitado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)”, diz o documento. Este Estatuto também quer barrar pesquisas com células-tronco e, por isso, o governo espera contar com ajuda da comunidade científica no debate.
A ONU também questionou o Brasil a respeito dos abortos inseguros e a resposta dada pelo governo foi a contratação de mil médicos e enfermeiras para atendimento de urgência em obstetrícia e ampliação da rede de assistência para mulheres e adolescentes. O texto também mostra os números de atendimentos realizados desde 2007 quando a medida foi adotada. Eleonora Menicucci mal assumiu a pasta e já enfrenta a bancada evangélica que pediu sua demissão. A ministra assumiu a Secretaria na última sexta-feira, 10, sob diversos protestos no Congresso. Isso porque ela é declaradamente a favor do aborto.
Assim que que ela foi citada para ocupar o lugar de Iriny Lopes, que saiu para disputar a Prefeitura de Vitória, o pastor e deputado federal Marco Feliciano pediu a demissão de Menicucci. “Eu queria lembrar a nossa presidente do compromisso dela o povo de bem dessa sociedade, com a bancada evangélica, com a bancada católica, acerca do que a levou ao segundo turno que foi o assunto do aborto”, disse ele em seu pronunciamento no dia 8 de fevereiro.
Fonte: Gospel prime
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