De acordo com a agencia Mohabat News, o regime islâmico do Irã não esta apenas preocupado com o crescimento do cristianismo no interior de seu país, mas no aumento da tendência de os malaios se converterem a Cristo.
A agência de noticias IRNA, que tem o apoio da Republica Islâmica, reflete esta noticia, citando o site de noticias Malásia Insider, dizendo: “Jamil Khair Baharom, Ministro de Assuntos Islâmicos, expressou sua preocupação com o crescimento do cristianismo entre os malaios e em reação ao crescimento do evangelismo, disse, em vez de passar para novas regras, todos devem fazer esforços para fazer cumprir as regras vigentes com mais força.”
A lei para controlar e restringir as religiões não islâmicas entre os muçulmanos malaios foi adotada em 1980. O ministro de Assuntos Islâmicos da Malásia acredita que a lei carece de força em sua execução e os oficiais de assuntos religiosos devem exercer uma maior seriedade na aplicação dessas leis.
A situação religiosa na Malásia
De acordo com as leis da Malásia, a conversão poderia ser considerada um crime para os muçulmanos. A Malásia é uma sociedade multi-religiosa e o islamismo é a religião do Estado. Segundo as estatísticas publicadas em 2000, os muçulmanos constituem 60,4% da população, seguido pelos budistas que são 19,2%, os cristãos estão em terceiro lugar com 9,1% e os hindus em último com 6,3%.
Com base nas leis da Malásia, quem decide renunciar a fé islâmica oficialmente deve anunciar. No entanto esta regra não é reconhecida nos tribunais locais. Ao renunciar formalmente a apostasia perante um tribunal da Sharia, não se espera receber nenhuma permissão.
IRNA, a agencia governamental de noticias iraniana, afirmou que alguns grupos islâmicos, realizaram uma manifestação em protesto a propagação da evangelização na Mesquita Nacional da Malásia.
Durante o ano passado na Malásia tem evitado conflitos. No entanto, a tensão entre muçulmanos e cristãos tem aumentado desde 2009, quando um tribunal decidiu permitir que os católicos de utilizar a palavra “Alá” para se referir a Deus na língua malaia. Muitos muçulmanos na Malásia acreditam que esta palavra é exclusiva para sua religião.
Fonte: Portal Padom
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