O processo econômico que gerou os confiscos é análogo à recessão de 2008, quando bancos americanos confiscaram milhares de propriedades particulares.
Durante o “boom” da economia, várias igrejas nos Estados Unidos tomaram empréstimos com “Evangelical Christian Credit Union”, instituição especializada em empréstimos para templos religiosos, o qual tem juros agressivos, de acordo com Huffington Post.
Outra característica prejudicial aos templos, por exemplo, é que os empréstimos às igrejas são consideradas comerciais, por isso, o prazo de pagamento é menor. As residências têm até 30 anos e as igrejas somente cinco anos para pagar toda a dívida.
Com recessão econômica de 2008, vários congregantes perderam o emprego. As doações de dízimos e ofertas diminuíram e as igrejas não tiveram como manter o compromisso de pagamento feito durante a boa fase.
Apesar de a situação ser delicada, os confiscos demoraram mais para serem feitos aos templos do que às residências devido a representação pública das instituições.
“Templos religiosos estão entre as últimas instituições confiscadas porque os bancos não queriam dar a impressão de serem avarentos com igrejas,” disse Scott Rolfs, gerente-diretor de Educação Religiosa financeira do banco Ziegler.
Todas as denominações em todo o país foram atingidas. Porém, nos santuários de pequeno e médio porte, o impacto foi maior. Segundo a Reuters, na maioria dos casos, uma igreja comprou a outra.
Especialistas acreditam que atualmente as instituições financeiras não estão mais dispostas a colaborar com as religiosas.
Das 270 igrejas comercializadas, no início da crise, em 2008, apenas 24 delas foram vendidas. Já em 2011, o número chegou a 138.
Louvor em Igreja Americana
Fonte: Christianpost | Midia Gospel
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