A Bíblia diz que no segundo dia da Criação, Deus separou as águas na terra. Mas muitos cientistas acreditam que a água da Terra veio do espaço. Um estudo divulgado pela conceituada revista Science indica que a água se originou no Cinturão de Asteroides (entre Marte e Júpiter) – e chegou ao nosso planeta através de meteoritos e asteróides.
Os pesquisadores afirmam que a Terra era quente demais nos seus primórdios para ter água. A temperatura seria tão alta que as moléculas teriam sido “expulsas para o espaço” e, portanto, a substância deve ter vindo de fora.
Uma das hipóteses levantadas, afirma que ela se formou na região conhecida como transneptuniana (além de Netuno) e depois se moveu para mais perto do Sol, junto com cometas, meteoritos e asteroides.
Seria possível saber a distância em que as moléculas de água se formaram em relação ao Sol pela análise dos isótopos de hidrogênio. Quanto mais longe da estrela, menos radiação existe e, portanto, mais deutério (o átomo de hidrogênio “pesado”, que tem um próton, um nêutron e um elétron).
O novo estudo publicado agora comparou a presença de deutério no gelo trazido por um tipo de meteorito chamado condritos e indicou que ela foi formada no Cinturão de Asteróides. Embora os meteoritos não contenham mais água, a substância fica registrada através de um mineral chamado silicato hidratado, e é o hidrogênio presente nele que é investigado.
“Dois modelos dinâmicos têm os cometas e os meteoritos condritos se formando na mesma região, e alguns destes objetos devem ter sido injetados na região em que a Terra se formava. Contudo, a composição da água de cometa é inconsistente com nossos dados de meteoritos condritos. O que realmente deixa apenas os asteroides como fonte da água na Terra”, explicou Conel Alexander, do Instituto Carnegie, líder do estudo.
Seu estudo foi conduzido por pesquisadores do Instituto Carnegie (EUA), Universidade da Cidade de Nova York, Museu de História Natural de Londres e da Universidade de Alberta, no Canadá.
Em 2011, um estudo divulgado na revista Nature usou o telescópio Herschel, da Agência Espacial Europeia, para descobrir que a composição do cometa Hartley 2 tinha uma quantidade de deutérios similar à encontrada no oceano. Todos os outros que foram analisados anteriormente possuíam uma quantidade de deutério muito diferente dos mares da Terra.
O novo estudo mostra que o cometa não traz apenas água, mas também outras substâncias (inclusive orgânicas) que contêm hidrogênio. E a quantidade de deutério presente nos cometas está acima daquela observada no nosso planeta.
Isso impede que esses corpos sejam considerados como uma importante fonte de água. Logo, sobram duas possíveis fontes: rochas do Cinturão de Asteroides e gases (hidrogênio e o oxigênio) que existiam na nebulosa na qual o Sistema Solar se formou.
No mês passado, Walt Brown, diretor do Centro Científico de Criação, no Estado do Arizona, lançou uma luz diferente sobre a origem da água durante o dilúvio. Na oitava edição de seu livro “In the Beginning: Compelling Evidence for Creation and the Flood,” [No Princípio: Evidências da Criação e do Dilúvio], ele apresenta dados e defende a teoria do “hydroplate”, que procura comprovar que a Terra apresenta características geológicas que possui apenas 5.000 anos e que os fósseis comprovam isso.
Fonte: Gospel prime
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