Três procuradores do Rio de Janeiro entraram com uma ação civil pública pedindo para que a resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe profissionais da área de prometerem a “cura” da homossexualidade seja anulada.
A proposta agora já está nas mãos do Ministério Público Federal e está causando revolta nos ativistas dos direitos homossexuais que não concordam com esse termo de “cura”. Por outro lado há quem defenda o projeto alegando que o psicólogo pode sim atender um homossexual que não esteja satisfeito com sua orientação sexual.
No pedido do MPF encontramos o argumento de que a atual resolução “viola tanto os direitos dos psicólogos quanto o direito daqueles que optarem pelo auxílio psicológico para resolver a angústia que traz a opção sexual que está seguindo em dado momento da vida”.
O pastor Joide Miranda, ex-travesti, apoia esse projeto, pois ele mostra seu testemunho como prova de que é possível deixar a homossexualidade. “Deus restaurou minha identidade”, diz ele.
A bancada evangélica também é favorável a projetos como esse, mas enfrenta a oposição de muitos parlamentares, entre eles o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) que confronta a possibilidade da cura do homossexualismo.
“Retomar a discussão sobre a homossexualidade ser ou não uma doença é um absurdo do mesmo tipo que seria retomar a discussão sobre se o sol gira em torno da terra. Um dos procuradores, o Fábio Aragão é evangélico e está colocando o cargo dele a serviço da crença pessoal dele. Isso é um erro grave porque a Justiça deve ser laica”, disse ele que é homossexual assumido.
Fonte: Gospel prime / O Dia
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