“À noite, é possível observar entre cinco e dez meteoros por hora, e em geral são do tamanho de um grão de areia. O que aconteceu ontem [domingo] foi um bólido de um tamanho maior. Uma rocha de 40 a 45 centímetros que ingressou [na atmosfera] a mais de 130 mil quilômetros por hora”, afirmou Jorge Coghlan, diretor do Observatório Astronômico de Santa Fé, em entrevista à Rádio Continental.
Segundo o astrônomo, o meteoro se desintegrou devido ao atrito com a atmosfera – o que provocou o clarão e o estrondo. Por isso, mesmo se tiver restado algum pedaço, será muito difícil localizá-lo. Pela nomenclatura usada pelos cientistas, se algum pedaço for encontrado, será chamado de meteorito; antes disso, a rocha em contato apenas com a atmosfera recebe o nome de meteoro.
Mariano Ribas, coordenador da área de Astronomia do Planetário de Buenos Aires, afirmou que o meteoro do norte da Argentina tem uma semelhança com o que caiu na Rússia e deixou mais de mil feridos em fevereiro.
“A origem é semelhante, mas esse foi muito inferior a aquele, ainda que daquela vez, pela força do impacto, só foi possível resgatar poucos fragmentos do meteorito”, afirmou o cientista ao jornal “Clarín”.
Ao longo dos últimos dias, a Terra foi atingida por uma chuva de meteoros, que ocorre quando o planeta cruza a órbita de algum cometa e alguns fragmentos muito pequenos penetrem a atmosfera.
Fonte: G1
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