O fato foi observado em uma matéria da revista Veja, assinada pelo jornalista Gabriel Castro, que ressaltou inclusive, que tais funcionários da Câmara têm utilizado de seu horário de trabalho para participar de manifestações contra o parlamentar.
Castro frisou em seu texto que entre os militantes que participam dos constantes protestos contra Feliciano pode-se observar um grande número de funcionários da Câmara, sobretudo daqueles ligados a parlamentares do PSOL e do PT. O jornalista citou como exemplos de constante presença nessas manifestações Rodrigo Cademartori, conhecido como Rodrigo “Pilha”, assessor da deputada Érica Kokay (PT-DF), que antes de ser assessor parlamentar era ligado ao movimento estudantil; Tiago Oliveira, assessor do PV; e muitos militantes ligados ao PSOL, entre eles uma funcionária do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ).
Em seu Twitter, Wyllys criticou o texto da revista, afirmando se tratar de uma busca para defender políticos que pagam assessores para cuidar de igrejas.
- A revista que “reclamou” da presença de assessores está buscando motivo para defender quem paga assessor pra não ir à Câmara e tocar igreja. É a velha tentativa de desqualificar protestos legítimos de pessoas indignadas com a sujeira que levou o tipo à presidência da CDHM. Em vez de tratar da prisão ilegal dos manifestantes e da arbitrariedade dos seguranças à paisana, decide distorcer os fatos. É a tática! Mas o que esperar de revista que se relacionou com o esquema Cachoeira e que serviu de tribuna para o criminoso Demóstenes Torres? – escreveu o deputado, em uma série de publicações na rede social.
Wyllys prosseguiu sua crítica ao jornalista publicando um texto afirmando que Castro busca notoriedade para se candidatar ao congresso, e que o jornalista é constantemente criticado por copiar textos de outros autores como se fossem seus.
Ele disse ainda que a reportagem da revista estaria mentindo sobre a presença dos assessores nas manifestações, e defendeu a presença dos assessores afirmando se tratar de uma forma de proteger os manifestantes da Polícia Legislativa, e que o trabalho de tais funcionários inclui representar os parlamentares em eventos que sejam de seu interesse.
- A presença de assessores nos protestos é a maneira que temos de proteger manifestantes da arbitrariedade da policia legislativa e seguranças. Devido ao excesso de atividades, nem sempre podemos acompanhar as manifestações. Os assessores são, portanto, nossos olhos sobre elas. Graças aos assessores podemos identificar seguranças à paisana entre manifestantes e podemos socorrer manifestantes presos arbitrariamente. – justificou o deputado, que concluiu dizendo: – O papel dos assessores é também este: nos representar em QUALQUER EVENTO que ocorra na Câmara e que seja de nosso interesse!
Ao ser criticado por um pastor, que afirmou que um dia ele encontraria Jesus e entenderia o trabalho do pastor Feliciano, Wyllys prontamente: – Já encontrei. Jesus concorda comigo!
Fonte: Gospel+
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